SÃO PAULO (Reuters) - O ministro da Saúde, Nelson Teich, disse nesta segunda-feira que sua área não foi consultada sobre a decisão do presidente Jair Bolsonaro de incluir academias, salões de beleza e cabeleireiros no grupo de atividades consideradas essenciais durante a pandemia de coronavírus, mas disse que a pasta pode contribuir com a elaboração de maneiras de se proteger as pessoas.
Teich se mostrou surpreso, em entrevista coletiva no Palácio do Planalto, ao ser questionado sobre a decisão do presidente de incluir as novas atividades como essenciais, mas afirmou que "qualquer coisa decidida pode ser revista".
"Hoje existe um diálogo que permite que a gente se posicione se for necessário", afirmou.
O ministro acrescentou que a retomada de atividades pode acontecer caso seja criado um fluxo que impeça a contaminação das pessoas.
(Por Gabriel Araujo; Edição de Pedro Fonseca)
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