BRASÍLIA - O presidente Jair Bolsonaro colocou em dúvida o ataque de manifestantes ao repórter fotográfico e o motorista do jornal “O Estado de S.Paulo”, no ato realizado domingo, em Brasília, e ponderou que, “se houve a agressão”, os responsáveis devem ser "infiltrados" que merecem ser punidos.
O presidente foi ao Palácio do Planalto e saudou os manifestantes, que se aglomeravam nas proximidades da rampa. O fechamento do Congresso e o encerramento das atividades do Supremo Tribunal Federal (STF) são algumas das pautas defendidas pelos participantes do ato.
Para Bolsonaro, o protesto foi uma “manifestação espontânea, da democracia”.
– Teria havido uma agressão, teria havido, não sei... Condenamos qualquer agressão (…) Eu não vi nada, estava dentro do Palácio (do Planalto). Estava na rampa, não vi. Recriminamos qualquer agressão que, porventura, tenha havido. Se houve agressão, é alguém que está infiltrado, algum maluco, deve ser punido. Não existe agressão da nossa parte. Agora, vaia, apupo, tudo isso é natural da democracia – disse Bolsonaro.
O repórter fotográfico foi empurrado da escada que usava para registrar as imagens do ato e, no chão, levou socos e chutes. O motorista que o acompanhava levou uma rasteira. Os profissionais deixaram o local escoltados pela Polícia Militar.
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